quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Certezas vs Incertezas

Algumas coisas são difíceis no término de um namoro com alguém especial, outras, são insuportáveis. Tal como acordar todas as manhãs e a primeira coisa que vem a sua cabeça é que você não pode mais chamar a garota da sua vida, de SUA garota.
Lembrar do ultimo sorriso que ela te deu, mesmo ela estando tão distânte de você, do seu coração.
Sentir sua boca formigar e aquecer com a vívida memória do ultimo beijo, do beijo de despedida, irônicamente, o beijo mais sóbrio que você já teve com ela, totalmente despido de paixão ou desejo sexual, só amor e tristeza, de um calor intenso, de um conforto enorme, mas ao mesmo tempo distânte e triste. Cheio deum sentimento produndo, algo inexplicavelmente líndo, onde você sentia perfeitamente a textura dos lábios dela, do roçar de suas faces, do abraço final. Um turbilhão de imagens, das coisas que vocês foram, e do quê vocês deveriam vir a ser passa como um raio, doendo, te pressionando de dentro pra fora, fazendo você perder o fôlego pra continuar, e sentir por segundos a sua vida vida acabar, talvez o memso sentimento que um suicida tem ao se jogar de um prédio de 50 andares. O Fim. Tudo isso acontecendo num gesto doce, num gesto de saudades antecipadas que poderiam toscamente ser evitadas.
A pior parte são os dias seguintes, onde você se esconde, e observa a distância, tentando descobrir como sua amada está. E ela parece tão bonita, tão feliz que dói, que rasga seu peito no meio, expondo seu coração pra pior de todas as dores. Algo tão intenso, uma dor tão forte que só a emoção e o sentimento não podem dar conta, que seu corpo, seu físico reage fazendo doer ainda mais, e você sente tudo, num outro nível de conciência, no mesmo nível que você sentia aquele amor, mas agora é o seu oposto, a simples e tão temida solidão.

Um comentário:

Mary Ann disse...

Eu era cética e acreditava que o amor era muita química e um pouco de psique. Aí eu descobri que a parte da psique era mais forte do que eu imaginava.