domingo, 25 de julho de 2010

Prólogo

O nada, não-material, cheio de possibilidades prestes a explodir.

Kod e Kodi surgem se entrelaçando desde a origem, rodopiando, e ao simples toque de uma com a outra, criando dimensões, elementos químicos, leis físicas, entidades biológicas, entidades energéticas, vibrações, som, luz, fogo, água, terra, ar e Set. E no vácuo do espaço-tempo surge nossa morada comum, nosso planeta e em uma das suas dimensões, não a mais superior, não a mais inferior e muito menos a dimensão do meio. Mas uma dimensão aleatória, sem planos divinos, interferências ou propósito, a Terra quente começa a se esfriar, formando sopas de vida, se transmutando por si só, tomando consciência além da compreensão, tornando-se Mãe e se desenvolvendo. Dando a luz aos seus filhos, que com o passar de milhares de anos cultivando e armazenando Kod e Kodi dentro de si chegaram a uma raça, a um nível onde a satisfação por sua dimensão de origem não mais existia, ele queria mais, queria adentrar outros reinos, reinos que se criaram e que foram criados, reinos estes suscetíveis ao toque e a imaginação, outros mais simples, sólidos e pesados.

Assim começa a minha desventura, eu, Ser Humano, dotado de racionalidade e consciência inicio minha jornada com a pretensão de me tornar um Deus, de subir na escala evolutiva inexistente, abrindo caminho para as mais eficientes formas de dominação da realidade. Meu único desejo? PODER.

Tenho ânsia de ser mestre, de ser superior, inigualável único.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

SETARK




Procedimentos:

*Sentar em uma posição confortável com o sigilo ARK em sua frente
*Respirar pelo diafragma¹ em 4 tempos².
*Durante a respiração encarar o sigilo ARK.
*Quando entrar em um estado de relaxamento, lentamente fechar os olhos.
*Visualizar o sigilo ARK de olhos fechados.
*Sentir seu corpo, andando em direção ao sigilo ARK que fica do tamanho de uma portal.
*O atravessar.
*Depois de voltar ao estado de alerta, anotar as experiências dentro do ARK.


PRA QUE SERVE ESTE SIGILO?
Serve para experienciar realidades alternativas, sonhos lúcidos e quem sabe universos paralelos.

E É PERIGOSO?
É tão perigoso quanto a mente de quem o usa, o ARK tende a usar o simbolismo e experiências pessoais das pessoas que o usam, como músicas, lugares, desejos, medos. Então ele é perigoso se sua mente for.

¹ (O Diafragma e a Respiração Diafragmática)

² (Respiração em 4 tempos)


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Sobre sentir o corpo andando:

Imagine levantando o braço físico, todas as sensações de peso, gravidade, movimento, força e esforço mas não levante fisicamente o braço. Isso é sentir seu braço se movimentando.

Quando estiver andando, analise as sensações que você obtém.
Durante o exercício, é só reproduzir essas sensações mentalmente, visualizando a distância diminuindo entre você e o sigilo, andar com um corpo não físico. Sentir o movimento sem se movimentar realmente.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Freedom !

O segredo que eu estou revelando, é um segredo nada secreto, conhecido por todos, mais negado. Não tem nada a ver com visualizar, sentir, não tem a ver com dinheiro e bens materiais, bonitos parceiros ou um futuro próspero...bem pelo contrário, tem a ver com a destruição de tudo isso. Não falo do fim do mundo ou de guerras, falo de como a vida foi feita para ser terminada, como se ela fosse um cova. Uma cova que as pessoas tentam desesperadamente escapar, sendo que é mais que o necessário só aceitar essa situação e começar a cavar...autodestruição é a palavra, é isso mesmo, o véu da esperança deve ser retirado, não existe salvação, futuro, a vida é o caminho e a morte o destino...você escolhe como você vai percorrer este caminho, mas não importa de você é bom ou ruim, se pular de um prédio vai cair.
Todos devíamos aceitar nosso destino, parar de tenar se aperfeiçoar, parar de tentar ser superior aos outros, de se masturbar com idéias complicadas, experimentar o real sexo da auto-destruição, sentir o vazio da escuridão, do estado de não-ser, mas sim de sentir, sensações estas que fazem a masturbação, a tentativa de aperfeiçoamento ser repugnante. Mas cuidado, auto-destruição é livre arbítrio, ele não te prende a ele mesmo, perceba: quando você diz foda-se para o mundo, pára de querer evoluir, tudo começa a dar certo, tudo que acontece torna-se bom e prazeroso..isso te dá novas esperanças pra tentar uma aperfeiçoamento, não se engane, auto-destruição é o melhor caminho até agora, mas que ela crie novas esperanças...faça o possível para destruir..aceitar o destino, deixar as coisas fluírem...a mera tentativa de controlar a existência é o sinal mais forte de que a existência te controla.
Auto-destruição de forma bruta é não se importar com as coisas fúteis e extras, auto-destruir é eliminar os egos menores e exaltar o ego principal, o ego instintivo e animal do seu ser, o ego que constrói suas idéias mais brilhantes, que vive o êxtase no orgasmo, que faz as coisas possíveis acontecerem...
Se tudo isso é tão bom, por quê é tão difícil começar? Simples, pense um pouco, você é feito de vários você, vários egos, várias pessoas em uma só...para exemplificar...pense nas suas variações de humor...será mesmo que todo o seu ser mudou de feliz para triste...ou a parte triste do seu ser que começou a se exaltar dentro de ti? E como várias personalidades, vários eus, cada um deles luta por sua sobrevivência dentro de você...e nenhum deles quer se auto-destruir, nenhum deles quer desaparecer, nenhum! Por isso é tão difícil, auto-destruição não é suicídio, não é o fim da sua existência, mas sim a liberdade do seu Eu supremo, seu Eu divino, seu próprio Deus interno, sua genialidade, seu alter-ego, seu Cristo, seu Buddha...

Quem eu fui.

Talvez a forma que eu veja uma paixão não seja a mesma que a sua, eu sou apaixonado por tudo que vc faça sentir, me emocionar, independente se essa emoção é boa ou ruim, pois é essa mesma emoção que faz eu me sentir vivo, eu sou apaixonado por mim, por vc, pelas coisa que eu possuo, pelas coisas que eu quero possuir, pelas coisas que eu nunca vou possuir, pelas coisas que eu amo e pelas que eu odeio,eu simplesmente sou apaixonado pela morte, e especialmente pela vida e por suas consequências.