domingo, 20 de fevereiro de 2011

Furry walls kiss me to sleep

Acho que encontrei uma parede felpuda. Queria poder dizer mais, mas é tudo que eu tenho, e por pouco que pareça isso tem um significado enorme pra mim.
Preciso ver até onde vai, na esperança de não desaparecer tal como o único personagem virtual que fez lágrimas cair enquanto despencava desaparecendo para todo o sempre, ou até a inadmissível continuação.
Um choque entre dois mundos imaginários que não iria acontecer, um crossover inesperado, uma experiência linda que partiu de alguma fenda de anti-matéria.
Orlog sendo tecido pelas Norns de forma que dá medo, pavor mas principalmente admiração e êxtase.
Eu estou gostando de onde essa música está me levando sem saber dançar, no mesmo lugar onde pequenos gestos de carinho conseguiram ir a fundo me levando a outra dimensão.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Piratas salvarão o mundo

Às vezes fico assim, tão com os pés no chão que não consigo dar um único passo. E o mundo gira, rápido, voraz em minha volta, e eu, vulnerável tenho que focar um único ponto, tentar distinguir na minha visão embaçada um objetivo.
Fiquei muito tempo olhando o vazio, agora sinto a consequência dele me olhar em reciprocidade, é pesado.
De brincadeiras a brincadeiras, xingamentos, tapas escondem a vontade de abraços e carinho, tentando ao máximo reprimir algo, mesmo sem saber o que é. E tem sido difícil resistir ao morno calor que isto emana, sei que não devo me entregar totalmente, mas eu quero.
O lado bom tem sido, o passado no presente, os novos laços criados, alguns sorrisos espalhados por aí em alguns copos, beijos sinceros e de pura ternura em filtros de cigarro e a esperança de me alegrar por mais do que uma troca de palavras.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Ima sugu henshin!

Uma frequente ânsia. Tenho algo entalado na minha garganta que não me deixa vomitar, penso eu ser algum discurso esquecido ou um grito de socorro.
A visão continua ofuscada, a cabeça girando e doendo, os movimentos mal calculados e a concentração longe. Quem dera fosse um efeito colateral do álcool . Pra falar a verdade, penso que esse é o melhor caminho pra sorrisos fáceis e menos dolorosos agora.
As teias tecem-se de forma artificial, sua estrutura parece pré-programada com joguinhos de poder, palavras, silêncios; e eu me enrolo, prendendo-me nisso.
As vezes sinto falar como se tivesse dizendo tudo, menos a verdade em si, o que eu quero dizer. Mas a verdade é, eu não sei, eu realmente não sei o porque, posso até apontar pra certos gatilhos, mas nenhum deles sozinho me deixaria aqui.
Do mesmo jeito que a ânsia vem, uma vontade súbita, de chorar me aparece, e eu quero chorar, como quero, seria minha salvação, o modo perfeito pra se extravasar qualquer coisa que não consigo colocar em palavras, mas nenhuma lágrima vem, não por isso. E os únicos momentos que meus olhos se enchem de lágrimas são por perguntas triviais sobre coisas que nem ao menos estão definidas, e que, principalmente não dependem de mim, coisas estas que já deixei expressa minha vontade e só espero algum pronunciamento, que sinceramente tenho certeza de ser negativo, como o esperado.
Talvez se eu ligar essas malditas músicas que me dragam pra baixo mais e mais alto o suficiente eu possa explodir algo, como minha sanidade. Ou a impressão que eu tenho dela.
Sinto falta da vida que nunca tive fora dos meus universos projetados, de uma vida de mendicância de sossego, de corpos espalhados madrugada a dentro, experiências lúdicas sem fim, uma grade infância irresponsável que eu só sairia sem um figado e possivelmente com um pulmão a menos. O suficiente pra me despedir.
Tem certas coisas que eu preferiria não ter conhecimento, atos e ideias estas que me deixam feliz ao mesmo tempo que me dão vontade de quebrar minha cabeça em qualquer parede a fim de esquecer.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED

EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED já era de se esperar, meus dois maiores problemas agora são a constante dor de cabeça e o tédio exagerado EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED EXPECTED  EXPECTED EXPECTED

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Esperando, desesperando, desesperado, enlouquecido

Meio que esperando, e quando espero as palavras correm de mim, saem da minha cabeça para meus dedos e enfim são libertas da minha prisão.
Meio que esperando, checando a todo momento se eu ainda devo esperar, não chegando a conclusão alguma.
Meio que esperando, um tapa na cara, uma mordida no pescoço, e quem sabe, se eu tiver sorte um beijo sincero.
Meio que esperando, e meio cansado de esperar.
Quase desesperando, paranoico com minhas próprias ideias.
Quase desesperando, torcendo e distorcendo minhas próprias concepções.
Quase desesperando, acreditando e negando quaisquer coisas que me apresentem, deixando de lado algo importante. Tento descobrir o que.
Quase desesperado, indo pra cima e pra baixo, não da maneira divertida, muito menos da maneira frustrante.
Quase desesperado, quero um novo sonho, uma nova vida, uma ideia, um projeto, e talvez, um pouco menos de procrastinação.
Quase desesperado, procurando o porque dos porquês, procurando racionalizar o que eu sempre desejei só sentir.
Enlouquecido, sinto pouco, quase não sinto e dessa forma sinto muito, mas muito mesmo a falta de sentir algo.
Enlouquecido, uma carta de despedida, de quem, pra quem, não sei, acho que pra mim, pra algo que ainda não aconteceu, pra alguém que ainda não conheci.
Enlouquecido, você pode sentir esse arco-íris hibrido? Sempre achei que fosse uma referência a pink floyd, nunca me descobri errado.
Enlouquecido, me perdi quando entrei em hiatus, do que? Só eu saberia, e nem eu sei. Só viajo e com uma licença poética, desviajo em projeções, como se nada tivesse acontecido.
Enlouquecido, espero um pouco de lógica, desesperando-me de ansiedade por uma palavra, enlouquecendo-me com uma dúvida.
Meio que esperando por uma conclusão.

Um sonho pra variar

 As vezes esqueço que os meus sonhos podem servir pra postagens.

  De súbito, lá estava ela, radiante, chegava até parecer que o próprio sol era quem refletia sua luz. Essa não é, e nem será a primeira vez que passo por essa rua, tentando lembrar se algum dia já havia cruzado com essa pessoa majestosa, minha memória falha. Talvez seja a primeira vez que encontro, vejo, este ser, mas tem algo errado, tenho a sensação de já ter a visto em alum lugar. “Em um sonho talvez, pequeno Don Juan” penso. Não, não foi em um sonho, ela apesar de parecer gigante e linda, não faz o tipo perfeita, mulher ideal, não mesmo.
  A acompanho com os olhos, ao mesmo tempo que os devaneios começam. Nos vejo trocando carícias em uma varanda, o calor de um aquecendo outro, a pressão dos meus dedos ao afagar-lhe a face. Vejo também as brigas sem nexo que terminam em noites de prazer. Como seria nosso primeiro beijo, a primeira transa, as primeiras discussões, feitos, metas alcançadas, a nossa primeira casa, a falta de tempo pra um com o outro, os momentos de redenção, os abraços longos no sofá, o quanto eu seria feliz quando ela me dissesse que está grávida, os bacurizinhos correndo pela casa, até a dor do leito de morte no fim das nossas vidas. E eu desejo tudo isso pra mim.
  Ela está em minha frente agora, desfilando como se o mundo a pertencesse, o sorriso no rosto.
  “Vai lá garotão, fale algo” tento me convencer. Não, não posso, eu não tenho tempo pra isso, já tenho pouco tempo entre emprego e estudo e além do mais, já tenho uma parceira. Se bem que, nosso relacionamento é mais por convenção, o amor não é o mesmo de antes, a paixão não me aquece o peito e eu nem suspiro pensando em nós dois mais, mas a vida é tão mais fácil, por mais que briguemos e estamos em constante estado terminal, eu agradeço por não estar sozinho, ter alguém pra não me sentir solitário, mesmo não sentindo aquela coisa intensa.
  “É, não posso, não devo.” São as palavras ecoando em minha cabeça, mas será mesmo a verdade? Eu posso, e eu deveria, não é justo deixar minhas vontades de lado e muito menos viver uma relação a qual eu pertenço por preguiça de mudar. “Não, não, não. Minha vida é boa demais”.
  Me prendi de novo, sempre esse ciclo. Tenho o que? Medo, provavelmente é isso, medo de nada funcionar, e eu ficar sozinho pra sempre, de não conseguir fazer uma nova pessoa feliz e muito menos ser feliz. Fraqueza, é isso também, eu não tenho controle sobre minha própria vida, me deixando de lado pra quê? Uma vida sossegada e previsível? É isso! E qual o problema não é? Quem não quer uma vida assim? Eu não.
  Eu vou conseguir, não irei ficar sozinho, nada vai mudar se eu não mudar, nunca vou crescer se não dar chances pra o que eu quero, e um “Oi, quer tomar um café?” não vai ser tão ruim. Eu quero algo mais pra mim, viver de verdade, com a intensidade de um sentimento, a paixão pulsando, o coração palpitando, a respiração ofegando, eu quero tudo isso.
  “Onde está ela?” me pergunto frustrado. Mais uma vez, por mais um dia a deixei passar. Se eu me arrependo? Não sei, gostaria de dizer que não, parece falso, mas não é desesperador. Talvez ela fosse a mulher da minha vida, minha musa por alguns dias, a mãe dos meus filhos ou a pior mulher que eu poderia conhecer. Provavelmente amanhã vai acontecer novamente e eu nunca vou descobrir. Voltarei pra minha vida, minha parceira, continuarei na monotonia. Qualquer coisa além disso é não passa de um simples sonhos gerado na comodidade.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Explodi na decolagem, graças a deus

Eu consigo te superar todos os dias. Porém, é só eu passar mais de uma hora falando contigo, que eu me apaixono de novo.
Eu exagero, me empolgo, crio e ignoro, só pra depois adorar um sentimento que eu sempre quis pra mim. No final, é sobre eu projetar uma vida toda dentro de um pequeno devaneio, de uma imaginação sem peso ou propósito.
De “Where's my mind?” para “Sugar, we're going down” com um sorriso no rosto e um coração palpitando.

I wanna rock! ROCK!

Eu deveria estar surtando não é?
Acho um exagero só de vir e escrever aqui essas coisas que quero dizer, e olha que nem é por medo das respostas ou falta de coragem de dizer algo, só, pelo simples fato de que eu estou tão acostumado com respostas evasivas e saídas estratégicas que provavelmente é só isso que eu vou ter e frustrado com uma conversa iria ficar.

Você preferiria que eu estivesse surtando? Qual seria sua reação? E se eu te pedisse pra jogar tudo pro alto? Você tentaria não ser tão rude em sua negativa ou diria com todas as letras “eu não quero”? E acho que o mais importante pra mim agora, além do choque o que mais teve: “cara, você não sabe o quanto isso me deixa alegre saber” ou “que...bom ou” até mesmo “não, por favor diga que não”?


Vai, eu devo tá enlouquecendo por dentro aqui, até porque eu não sou tão maduro e altruísta a ponto de dizer “estou * apaixonado” e não esperar nenhuma resposta, mesmo eu querendo que você seja feliz, e sabendo que qualquer resposta provavelmente não iria te fazer bem.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Não é nada demais, mas somente um alguém tem me inspirado...

“You've been good to me, you made me glad when I was blue”

Ao decidir algo, pense bem em quantas músicas suas bandas preferidas cantam sobre saudades. E compare isso com quantas músicas o RBD canta sobre saudades. E voilá você já tem uma base se é certo ou não, claro, ignore isto se sua banda favorita ser RBD e só feche essa janela.
O mundo, os sentimentos as pessoas estão em constante evolução e revolução, oque você sente agora não é o que você sentia a um segundo atrás pelo simples fato de você ter vivido um segundo a mais daquele sentimento. Apegar-se a algo bom que se passou, por melhor que seja, é tão útil e vai te fazer tão bem quanto se apegar a alguma coisa ruim que você vivenciou. Ilógico? Talvez, mas nenhuma memória memória, experiência passada pode servir de base pra algo que faz teu coração palpitar, um calor envolver seu corpo, um sorriso se revelar involuntário, e os suspiros aparecerem. Sentimento podem não passar de reações químicas do seu corpo em busca de um objetivo ligado a reprodução ou sobrevivência, mas isto não faz deles menos bonitos e mais racionais quando os sente.
Citando-me e recitando-me “as pessoas deveriam voltar por se apaixonar pela mesma pessoa, independente do que elas já dividiram”, e essa é a verdade máxima pra mim mesmo, lembre-se do sentimento do primeiro beijo, dos primeiros olhares de desejo, de todas as possibilidades e emoções transbordando um novo caminho, a ideia não é voltar por ter sentido isso e querer de volta, a ideia é sentir isto pra voltar. Nenhum motivo pro fim é um motivo vão, nenhum momento sozinho é dolorido por si só, é tudo um processo, um aprendizado, pra você dizer que se conhece de verdade, que sabe o que está fazendo e o porque você está fazendo.
Eu sou e sempre serei partidário de que um relacionamento se constitui de doar-se, oferecer alegrias e felicidades e como consequência recebê-las, se for baseado na busca de algo está, indubitavelmente fadado ao fim, mas quem sabe? Esse fim pode aparecer depois que a vida já nem existe mais.
Certo ou não, certeza ou dúvida, necessidade ou vontade, carência ou satisfação. Nada disso importa se em uma troca de olhares o universo para pra observar vocês dois e qualquer problema vira inexistência dentro da existência de um casal.

O maior problema de você ser um romântico idealista, é que por mais bonito que você ache qualquer tipo de sentimento e amor, você não aceita nada mais que o ideal pra você, o que simplesmente você tem grandes chances de nunca ver na vida.



Pequenas dicas:
nunca reate um relacionamento, voltas são que nem tempos, tentativas frustradas de se chegar a algum lugar, apaixone-se de novo e de novo, tenha um novo laço, uma nova ligação, um novo amor. Nem que seja pela mesma pessoa.

Pessoal termina e volta muito durante as férias, só uma observação, férias tem um clima de curtição, uma ideia de aproveitar que as vezes vai contra certos relacionamentos e isso incentiva a terminar, quando esse aproveitamento não aparece, sente-se falta, o que se incentiva a voltar. Bora pensar em nos motivos, desde a traição até o tédio que se tem ao ficar com uma pessoa por tempo demais durante uma tarde.


Relacionamentos tem se desfeito, se criado e se refeitos em tanto volume essas ultimas semanas que eu tenho tido sérias dúvidas sobre querer ser social. ;p