quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Um passado, um exagero

Sabe, eu tenho tanto a te dizer, mas sei tão pouco em como transformar isso em palavras. Você sorrindo é a coisa mais importante pra mim nesses últimos dias, tua cara de felicidade, teu jeitinho pervertido, todas as brincadeiras, ironias e sarcasmos, todo esse amor tem me tirado dessa realidade. E meu anjo, não importa quem nos machucou no passado, não importa quem a gente machucou mesmo sem querer, e principalmente não importa ninguém que seja além de nós dois. Tudo vai nos puxar pra baixo, tal como a gravidade faz, mas se a gente continuar segurando as mãos um do outro, e olhando fundo nos olhos, não importa o tamanho da queda, pois vamos voar por cima de tudo e todos. E eu posso nunca mais dizer "eu te amo", mas vai bastar você olhar pra mim, e você verá que eu transpiro esse amor por você, que meus pensamentos e atenção, que meu carinho e paixão, que meu amor, na sua forma mais intensa e agradável está em você. Por isso não tenho vergonha nenhuma de dizer: eu te amo.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Afinal, o que você quer de mim?

 Subitamente me sinto grande, subitamente me sinto inútil, subitamente me sinto pura enganação, subitamente me sinto verdadeiro, alegre, depressivo, feliz, um merda.
 Eu vou fundo demais, rápido demais, tornando-me superficial, sem tocar a essência de verdade, sem deixar se tocado. Barreiras, inconscientes, indestrutíveis, sem motivo ou razão.
 A pior parte é que eu sei que falo a verdade, sei que a sinceridade saí da minha boca e só ela, mas não é suficiente, não cria-se comprometimento e parece vulgar, distante, falso.
 Volto a idealizar meu mundo, exatamente por meu mundo estar se tornando o que eu queria e assim o perco. Não sei ser o que eu deveria, não consigo ser como querem que eu seja, tento exercer o herói, a imagem o salvador que existe em mim, onde cara sorriso se torna uma ponta de alegria que eu sugo e vampirizo pra minha vida.
 Por que raios me destacam, inflam e depois me alienam? Por que raios eu deixo fazerem isso? Meu gosto pelos elogios, sensação de ser único, perfeito, especial sobem minha cabeça feito chama, no fim torno-se mais um, alienado por não conseguir me focar em uma única vida, em querer abraçar o todo, ser um pai, um amante, um amigo, um companheiro.
 Já não estou olhando o mundo como minha vitrine, estou ali, dentro, vendo todas as possibilidades fugirem de mim enquanto eu não escolho uma única para agarrar.
 Em um momento de auto-confiança quase excessiva disse: “meu maior problema é ser só um”, agora, humildemente reforço essa ideia, eu queria ser muitos, suficiente para fazer cada pessoa que quisesse sorrir com qualquer coisa boba.

Agora peço, não como só parte dessa postagem, mas verdadeiramente, que me respondam:

O QUE VOCÊ QUER DE MIM?

 Você mesmo, que deve a vontade ou curiosidade de ler isso aqui, você mesmo que já falou comigo e quis algo de mim, me responda isso. Email, comentários, msn, orkut, telefone, cara a cara; os meios estão aí, eu só quero uma resposta.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Inesperado

Ondas sonoras flutuando no ar depois de estrondosas baforadas soando por meio de uma haste de boi. Um segundo, um olhar, um sorriso, algumas palavras trocadas, lábios, surpresa e uma certa satisfação.
Passeio, desencontros, toques indevidos por seres sem consciência. Vibrações musicais desagradáveis, aquele suor escorrendo nas faces de desconhecidos, todos unidos pelos mesmos propósitos nefastos.
Finalmente reencontro, esperado mas não procurado, minha mente esquadrinhava a dela, em busca de algo, brechas, sonhos, traumas, pequenas alegrias, desilusões, arrependimentos. Tudo sem dizer uma única palavra, sem ao menos dar a entender que fazia isso. Mas inegavelmente algo me parou e me suspendeu por algum tempo, uma face, um olhar, meio que inebriado, um sorriso sincero, continuava confuso, agradavelmente confuso, e senti um pouco de medo, não por ser algo medonho, mas por gostar daquilo.
Um abraço forte e apertado, uma intimidade instantânea, mas incrivelmente não soa como superficial. Aquele olhar persistia, o sorriso também, minha boca automaticamente respondia com um sorriso tão sincero quanto, não por obrigação, mas por puro prazer. Uma, admito, quase fuga, minha percepção já estava se distorcendo, como se minha consciência de poucos minutos estendesse por uma eternidade, porque era esse o tempo que eu pensei conhecer aquela garota, pelo sempre.
Voltas, voltas, risos e risadas, músicas, bebidas, pessoas, pijamas, dança.
Ao longe, deleitei-me com uma cena engraçada, embriagados seduzindo garotas, uma delas olhava pra mim, quase que pedindo ajuda, perder de vista, reencontrar, chamar e a dança recomeça: beijos longos, beijos curtos, selinhos, abraços confortante, unhas percorrendo as costas causando pequenos tremores, mordidinhas, beijos, pescoço, orelha; corpo contra corpo.
Em conversas, coisas em comum: raivas, ódios, intolerâncias sobre as mesmas coisas, gostos parecidos.
Um clima, uma sensação estranha, incomum, e mesmo assim prazerosa, algo como cumplicidade. Mas realmente fui ganho com um beijo na mão, com as pequenas ironias e o olhar sincero.

sábado, 27 de novembro de 2010

Resistance always has meaning

Numa breve viagem ao passado, pulando de cenas em cenas dignas de romances, e horas de choro de emoção me encontrei com o coração aberto pra algo quebrado.
Não é nem desejo nem saudades, não é nada parecido com esperança ou “re-ilusão”, é só o encarar do passado, de como as coisas foram boas e ajudaram a moldar o presente, onde momentos se tornaram lembranças pra vida. Tudo faz sentido, os meses, que não foram nada se não os melhores, não só pela companhia de alguém que eu amava, e muito menos pelos sonhos romantizados que se realizaram, mas sim pelo crescimento e aprendizado.
As noites mal dormidas subsequentes são soam tão dolorosas agora como elas foram, todo a sofrimento que eu me forcei a passar e repassar, só por não tem coragem suficiente pra continuar sozinho agora é só meu ritual de passagem, onde deixei o garoto pra trás e assumi o homem de agora, que mesmo que vista máscaras que ditem o contrário tem total consciência e escolhe a dedo os papéis, que por mais ridículos que sejam, vai representar.
Eu jurava que escreveria rios de palavras com o que estou sentido, mas agora só consigo parar e pensar sobre a lágrima que brotou nos meus olhos ao relembrar de tudo isso e sorrio, sabendo que hoje sou o resultado de todos os acertos, erros, coisas boas e ruins, lembranças deixadas por aqueles dez meses a vários outros atrás.
Fico agradecido, de verdade. : )

sábado, 20 de novembro de 2010

Suicidando a própria superficialidade(ou não)

É incrível como alguns textos de blogs somados com um filme de comédia e romance possam inspirar tamanha vontade, querer, tesão. Eu quase consigo sentir as unhas passeando e dilacerando meu peito, o calor subindo pela virilha com o movimento dos quadris, a respiração ofegante a união.
Esse novo paradigma, interessante por si só, onde o corpo não é a extensão da mente e dos sentimentos e sim o contrário, onde a mente se torna produto do corpo, o que explicaria tantas coisas, a evolução, a seleção natural, o crescimento. Essa falta de tato, toque, cinestesia tem me congelado o corpo que clama por uma existência mais ativa, reprodutora, útil. Começo a me isolar em pensamentos, projeções de sentimentos, desejos imateriais, e não, não é isso que eu preciso, quero, essa deveria ser a consequência de um corpo contra o outro, dos lábios se tocando, das línguas dançando num ritmo luxurioso.
Tudo que eu consigo criar agora tem a ver com meu peito sobre outro, a pele se arrepiando e palavras ditas na ansiedade e no tesão, cheias de duplos sentidos prenunciando o momento de êxtase, do orgasmo por completo, onde duas mentes, percepções de mundo se conectam, onde sentimentos são compartilhados, mas principalmente o corpo físico goza e é inundado por endorfina ,oxitocina e serotonina, causando espasmos de prazer acompanhados de sorrisos descontrolados de alegria.
E eu não falo aqui de uma relação casual sem presença e sim da coisa mais romântica, intima e iluminadora que alguém pode vivenciar a dois, da ligação transcendental que se dá entre duas pessoas quando se entregam totalmente, 100% no momento mais bonito das suas vidas.
É impossível ser impessoal e abstrato, mesmo falando da coisa mais crua dos animais, da pele suada se batendo contra pele suada, de duas concepções, percepções e consciências corporais, físicas se tocando, trocando carinhos e palavras de amor e desejos que não precisam ser ditas ou pensadas, e sim sentidas pelo tato, visão, olfato, audição e paladar. O dom da racionalização acabou tornando-se uma maldição, onde deixamos o verdadeiro porquê da vida de lado, maquiado, escondido e protegido por ideais e autopreservação inexistente.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Perseguidor, sobrecarga e queda

Perseguidor
E assim ele era, como um vulto no canto dos olhos, na beira do universo, sempre fugindo de si mesmo, sempre se evitando sem nem mesmo saber.

Sobrecarga
Seus olhos brilharam de novo, as duas serpentes continuam a se mover, entrelaçadas na sua visão.
O arco-íris brotava do seu chão, subindo até sua firmamento, e ele sabia que tinha ido longe demais, que tudo regressaria ao zero, ele alcançou seu limite mundano.

Queda
E um dia aquilo se percebeu, tal como um bebê que se reconhece, sem nenhum baque, sem nenhum choque. Sua consciência nasceu.
Seu novo ciclo o deixou desprovido de sua totalidade, vestiu uma máscara de individualidade, sua nova existência não aguentaria vislumbrar seu potencial e beleza intangível.
De Insondável, tornou-se sondável. De imperecível, agora poderia perecer. De eterno fugitivo invisível, tornou-se visível.

domingo, 7 de novembro de 2010

Filmes, filmes, filmes

Machete
http://www.youtube.com/watch?v=hIxcVzwLR1k

Crank 1
http://www.youtube.com/watch?v=uEXsOqdzYhE

Crank 2
http://www.youtube.com/watch?v=t2koYVqwzT4

Bitch Slap
http://www.youtube.com/watch?v=-mM7ORw5m78&feature=&p=C01ACA922BA998FF&index=0&playnext=1

Scott Pilgrim vs The World
http://www.youtube.com/watch?v=xgOLmjhxVVU

Kill Bill Vol1
http://www.youtube.com/watch?v=-czwy-aVbbU

Kill Bill Vol2
http://www.youtube.com/watch?v=TnSTPTs_RiA&feature=related

Run Bitch Run!
http://www.youtube.com/watch?v=qBv0DQD6PM8

Black Dynamite
http://www.youtube.com/watch?v=nUc2rnwcTdw

Ai no mukidashi(Love Exposure)
http://www.youtube.com/watch?v=5Fxa5NuVrqU

Zombieland
http://www.youtube.com/watch?v=071KqJu7WVo

sábado, 6 de novembro de 2010

O nascimento do desejo

Do alto dos seus oito anos, o garoto de cabelos negros com corte estilo tigela, foi tentado pelos seus mestres, crianças também, pouco meses mais velhos que ele, a olhar pelo pequeno orifício da fechadura de uma porta, a prima de um dos seus amigos a se trocar no quarto de hóspedes daquela casa.


As batidas de coração de um novo ser começavam a soar na escuridão.


Hesitante o garoto deslizava seus olhos mistos de verde com um tom acastanhado pela porta comum, daquelas feitas em grande escala para pessoas de classe baixa terem acesso, provavelmente um ato de rebeldia do dono da casa contra a vontade de ter aquele cômodo de sua esposa. “Quarto de hóspedes atraem hóspedes” o senhor da casa sempre dizia.
Em frações de segundos, a inocência da brincadeira de criança foi perdendo terreno para o desejo e curiosidade de ver uma mulher nua.


A forma corporal começou a se constituir no breu etérico, o ser, sedento de tesão e desejo teve seus primeiros pensamentos enquanto salivava.


O coração palpitava a cada lampejo de imaginação sobre o corpo que esperava desnudo pelo seu olhar, agora libertino, mesmo na sua falta de experiência.
Naquele momento sua visão encontrou um ângulo onde ele podia ver desde os pés, com gotículas de água do banho recém tomado, até pouco acima dos joelhos, a pele lisa e de certa forma apetitosa fizeram suas mãos coçarem pelo ideia do toque.


De estrutura totalmente formada, a entidade se debatia, tentando rasgar o véu da realidade que o separava de seu criador.


O garoto esquadrinhava cada centímetro que surgia pela pequena janela de deleite sexual.


Com suas unhas grotescas, conseguiu abrir uma fissura grande o suficiente para passar para realidade comum. E como uma ave saindo de um ovo, o ser irrompeu para o mundo.


A sombra cresceu em volta do garoto, invisível para o resto do mundo, ignorada pela criança que dedicava toda a sua atenção a sua primeira musa. E a sombra o engoliu ao mesmo tempo que na visão do garoto, aquele corpo nu, perfeitamente desenhado, entrou em sua totalidade.
A entidade o dominou e o consumiria para sempre, a cada corpo feminino que ele, o antes inocente garoto, entrasse em contato.


O nome daquele ser? LIBIDO.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A dor do renascimento

Lentamente o tato foi voltando ao seu corpo, não de forma amena e agradável, mas sim de uma dor insuportável. Ainda não via e nem ouvia nada quando começou a sentir odores, pútridos odores, o fedor de morte inundou sias narinas e o primeiro pensamento que não era sobre a dor nasceu: “Estou eu em meio aos mortos?”.
Depois de horas infinitas em sua concepção, sentindo todo seu corpo rasgar, com a sensação de ser arranhado, percebeu que a visão lhe voltará, porém continuava a encarar o breu total, julgou estar preso dentro de uma quarto fechado, privador de qualquer luz.
A um breve piscar de olhos ouviu um enorme estrondo, sentiu o tremor e se não bastasse a dor de mil navalhas o cortando, teve de aguentar uma enorme descarga elétrica. Um raio investiu contra o solo a meio metro de onde ele se encontrava, e o teto daquele quarto foi arremessado pra longe como uma tampa.
E uma tampa se mostrou ser, aquele não era um quarto e sim um caixão de pedra.
Nunca esperou sentir tamanha alegria ao ver nuvens tempestuosas acima de sua cabeça, o ar gélido e úmido penetrou suas narinas como um rato procurando um lugar para se esconder de um predador feroz, e o homem sentiu os lábios formarem um arco, um sorriso, quase como se não fossem dele.
Recuperando o gosto de vida, procurou olhar em volta, tentar descobrir de onde vinha o cheiro fúnebre. Por minutos forçou o pescoço a ascensão e quando, depois de todo o esforço conseguiu, sentiu nojo, horror ao perceber que estava sozinho.
Por horas, talvez dias, assistiu o seu próprio show de horrores, o fedor de morte vertia do seu corpo, antes inanimado e decomposto e agora regenerando-se lentamente, órgãos se reconstituindo, fluidos ressecados evaporando, talvez essa fosse a sensação que um feto sentiria se tive consciência de sua formação. A dor que sentia, ao contrário do que pensava, não era do seu corpo sendo dilacerado e sim a dor de sentir todos os tecidos de seu ser sendo reconstituídos e voltando a vida.
Depois de dois infindáveis dias, seu corpo já havia se restaurado por completo, mas a fraqueza tomara seu vasículo carnal. E ao toque do primeiro raio de sol , em quem sabe anos, o homem se arrastou para fora do seu leito da eternidade, deitando sobre a relva molhada, o cheiro de terra lhe deu ânimo. Sua mente eram só perguntas, dúvidas inimagináveis.
E assim renascia o homem, e quem sabe, assim também nascia uma lenda, um deus.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Would you be nasty with me?

Talvez seja mesmo coisa de depravado todas minhas tentativas frustradas de expurgar o tesão e a necessidade que meu corpo sente. Mas como diz uma música que toca a cada 15 minutos nas minhas caixas de som: the sex is on fire.
Pode ser mesmo que tudo que eu precise agora seja de um corpo alheio pra preencher, mesmo sem sentimento elaborados ou complexos de amor. Usar e ser usado, sem pensar na consequência ou me prender a algum sentimento sublime se não o êxtase do orgasmo.
Claro que também sinto falta de ficar horas sentado em um sofá abraçadinho, com uma mão suave acariciando-me a face, com beijos que transbordam carinho e ternura e o pensamento insiste em querer que o tempo pare, só não é o momento.
Chego a em sentir como um leão que está muito tempo só observando as suas presas, ansioso pelo ataque, com o corpo inteiro quase entrando em piloto automático porém com o medo, inabilidade de antes, exatamente por ter se permitido ficar tanto tempo esperando.
No mais, aqui deixo meu apelo: me use e me deixe, nada poderia ser melhor agora.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Men's needs

Rompendo no horizonte dos meus sentidos aquela luz fez vibrar em mim o choque, muito semelhante ao elétrico, vibrando, pondo todos os pelos com que entrava em contato em riste e todos os músculos contraiam-se em respostas, com toda a força pra logo em seguida relaxaram a ponto de tornarem-se inúteis.
O suor que brotava do contato da minha pele com aquele corpo tão perfeito, misturava-se a saliva deixada por meus lábios depois de explorar todas as áreas de prazer, e o gozo fazia-se presente.
Senti o cosmo aproximar-se da minha insignificante existência naquela fração de segundos, ou talvez o excesso de hormônios e neurotransmissores me causaram ilusões.

Destruindo o silêncio e meu momento de êxtase, a dona daquele corpo, que me tirou da órbita pedia com voz amena, acariciando-me a face com uma das mãos, um cigarro para que ela em sua frustração, pudesse queimar na nicotina o seu desejo pelo orgasmo.

domingo, 31 de outubro de 2010

Luzes, brilhos, fogo, e terror.

Sentado em meu trono, no alto do mundo, um singular assento instalado na ultima plataforma da minha própria versão da Torre de Babel, observo o caos, ironicamente inaudível de onde eu me encontrava. Quando você conquista as nuvens com com uma torre, lá de cima não é só possível ver o mundo ordinário como um todo, mas também o mundo fantástico, o outro lado do véu, e mesmo nesses lugares, antes opacos e desconhecidos, a destruição reinava no meu lugar, explosões, fogo, labaredas, destroços, fumaça, muita fumaça sufocando qualquer ser vivo que ousa-se sobreviver ao massacre.
As naves continuavam a aportar no meu reino, naves estas que meus conselheiros chamavam de carruagens-de-fogo ou rodas da destruição. Eu particularmente fiquei tão extasiado com sua imponência e poder que não liguei pra coisas fúteis como nomes, até porque o meu fim também estava próximo, mesmo que eu sobrevivesse ao assalto não haveria ninguém para governar, e uma vez rei eu necessito de súditos como razão do meu viver.
Senti um tremor subir do chão para meu corpo, provavelmente um dos transportes do fim destruiu algum pilar de sustentação da torre.
Estalo após estalo, tremor após tremor a torre finalmente começou a se inclinar, nunca imaginei em minha vida que um dia agradeceria tanto pelo meu fim estar próximo. E nesse momento tudo pareceu perder a velocidade, lentamente, como se cada segundo durasse o infinto. Abri um sorriso.
Os escombros estavam cada vez mais altos, meu destino cada vez mais perto, ouvi meu coração bater forte pelas ultimas vezes. Meus pulmões, acostumado com o ar rarefeito do topo da torre, mal conseguiam processar as grandes quantidades de vento jogadas pra dentro deles durante minha queda. Eu já encarava o chão, ou pelo menos os destroços que o cobriam, as luzes das máquinas do demônio me davam certeza que pelo menos levaria comigo a honra de não ter me acovardado, sendo o ultimo dos homens vivo, senti a ponta do meu nariz tocar o solo e numa fração de segundo só havia o eco de dor na forma do meu corpo, a escuridão. Como nenhum arrependimento perdurava, também não havia nenhuma esperança. E assim minha consciência se apagou da existência.

sábado, 30 de outubro de 2010

Relato onírico #1

Talvez seja uma previsão do futuro próximo com simbolismos passados, não tenho certeza, só sei que foi intenso a ponto dos meus olhos revirarem mesmo dentro de um sonho.
Registrarei aqui, para posteriormente poder checar.

“Voltava, durante um dia nublado para casa, andando pelas ruas conhecidas do centro da cidade, ia acompanhado, uma figura amistosa, agora que penso minha memória falha, a imagem retida na mente torna-se sem foco e eu não sei definir quem é. Em certa altura do trajeto, indo na direção oposta a vi, radiante naquele, seus cabelos ruivos ondulados, rebeldes, brilhavam contra aquele clima acinzentado, sua pele estava mais branca do que o de costume, parecia feita de porcelana opaca, mas eu conseguia, mesmo a metros de distância, sentir o aveludado do toque. Tive, por um momento, a impressão que seus olhos verdes faiscaram feito jade refletindo a luz do sol forte do deserto. Senti seu perfume único invadir o ar, dificilmente encontraria aquele odor em outro lugar, um coquetel de hidratantes, desodorantes e essências de perfumes e seu próprio suor o constituíam.
A cada passo, cada metro a menos nos olhávamos sem saber como deveríamos reagir, cruzamos um ao outro sem reação e quando a distância se tornou um metro negativa, meio que por impulso, poderia se dizer que as forças da física se aplicaram em especial ao universo que se criou com aquela troca de olhares, nos viramos ao mesmo tempo, prontos pra pedir que esperasse, mas não era necessário.
Novos pensamentos tomaram conta da minha cabeça, 'O que fazer?'; 'Como reagir?'; 'Será que devo mesmo abraçar?', e o que se seguiu foi o abraço mais estranho e desengonçado que eu já dei, mesmo acordado. Nossos corpos mal se tocavam, e eu queria sentir, puxar pra perto, sentir as virilhas se tocando mas não o fiz.
Minha lucidez falhou, não lembro como se sucedeu o resto do encontro, mas a próxima parte justificava que tudo tinha corrido bem, pois aquela garota que antes, e especificamente neste sonho me tirava do eixo, estava acompanhando-me pra casa. E por um momento minha consciência vacilou e eu encontrei o vazio, breu total. E o que provavelmente deveria ser horas na realidade ordinária, passou como longos minutos de escuridão até que como uma televisão sintonizando um canal logo após ser ligada as imagens oníricas retornaram aos meus olhos da mente.
Encontrava-me em casa, ela em como todo que se preze não parecia ser a mesma da realidade, a sala tinha um coxão estendido no meio do caminho, e o cômodo que é o quanto dos meus pais era agora o quarto de minha irmã, parecia ter uma festa acontecendo, sentia o movimento, a presença de muitas pessoas mas não focalizava ninguém, só a vultos.
Descobri que a garota que quebrou meu equilíbrio estava no quarto da minha irmã, quando empurrei aquela porta, me deparei com uma zona, uma bagunça digna do meu feitio. E a ruiva, jogava com minha irmã algum videogame, cena está que não tem lógica agora que penso, cômico também foi ter reconhecido o jogo como do Bob Esponja por causa da música irritante e infantil.
Retornei a sala, onde minha visão ficou estática, como se tivesse olhando a uma foto, via vultos com cores sentados ao meu lado no sofá, eu encarava o coxão e prestava atenção somente aquela música infantil que saia do console no outro cômodo. Tive a impressão de ter ficado horas nesta situação. Tomei ciência que já era noite, não por ter visto as luzes artificiais ou a escuridão lá fora, mas sim por sentir as trevas crescendo.
Dirigi-me ao outro cômodo, e ao abrir a porta, com surpresa encontrei aquela ruiva dormindo, enrolada num antigo cobertor meu, que eu nem sei se existe mais. Brinquei um pouco com seus pés, afim de acordá-la e não sei por que motivo, ao vê-la abrir um dos olhos saí do quarto e fui em direção a sala, e ao olhar pra trás ela vinha em minha direção, usando só uma lingerie preta com detalhes em vermelho que eu tive todos os motivos do mundo para não reparar.
Meus pensamentos insistiam em já sentir com antecedência toque daquelas mãos, daquela barriguinha branca como a neve. Reparava em como aquela pele delicada estava arrepiada pelo frio da noite. Até que aquele corpo grudou junto ao meu e o que se sucederam foram cenas de paixão que não precisam de descrição. Bocas, lábios molhados deslizavam um pelo corpo do outro, línguas dançavam sobre a pele, mãos deslizavam pela cintura, abraçavam forte, pescoços eram mordidos, orelhas eram lambuzadas de desejo, membros se encontravam um dentro do outro, num continuo movimento repetitivo, a tensão subia, o fim era eminente. E para o maior desapontamento que se pode ter em um sonho, fui acometido por um senso de urgência, precisava passar ordens por um rádio dizendo algumas letras do alfabeto grego como código para evitar um explosão gigantesca.
A partir daí o sonho tornou-se confuso e sombrio, fui até a cozinha, olhando pela porta de vidro vi um ser como um fantasma daqueles filmes japoneses de terror e ao abrir a porta, entrou um casal vivo de japoneses declarando serem os novos vizinhos, andei pela casa algumas vezes e vi várias dessas aparições fantasmagóricas, me assustando, fazendo me fugir, criavam-se pausas no terror para encaixar um transa infeliz e sem tesão com aquela garota como em algum filme b de gore.

E assim eu acordei, confuso, cansado, tentando entender.

Letargia mental

Garçom, me vê um copo de lucidez com uma porção de realidade por favor!
Sinto o tempo desacelerar, as cores ficando distantes, o foco sendo perdido. Como uma tontura, isto, uma tontura, só que emocional. Não é de todo ruim, na verdade não é nada ruim, o problema é a falta de ação, a saudade da adrenalina correndo no sangue.
Continuo em stand-by, esperando e esperando sem nunca chegar onde eu quero estar, mesmo sabendo todo o caminho a ser percorrido. Esta fase é como, quando em alguma música agitada há a quebra de ritmo e só a voz do vocal continua, criando tensão e ansiedade para o resto da banda começar a trazer de volta a agitação e alegria.
Mesmo que seja injusto, não-usual, anormal, peço-lhe encarecidamente, me dê um empurrão ou um tapa na cara, diga que estou te perdendo, que estou perdendo o mundo e a vida. Provavelmente vai ser o suficiente pra no mínimo injetar algum ânimo em meu corpo.

domingo, 24 de outubro de 2010

Mr.Nobody

http://www.youtube.com/watch?v=jzonHDdChho

Este filme é uma experiência única, só posso dizer uma coisa: não se engane pelas sinopses e a maioria das críticas, nenhuma que eu li fez nem ao menos jus ao enredo do filme.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Com alguns dias de atraso, eu não sabia pra onde iria, mas um gatilho, uma garota, abriu espaço para uma descida

Neste momento, ofereço minha visão a você, não que ela valha algo, ou vai fazer alguém feliz.
As imagens vem, através dos meus olhos para mergulhar, aqui, dentro, cada momento, cada movimentos caí no abismo que repousa na minha mente, onde cada vez mais rápido o calor se esvai. A velocidade aumenta, e só a escuridão é encontrada, o vento bate cada vez mais rápido, mais rápido, MAIS RÁPIDO no resquício de consciência. O desespero cresce, me engole sem dó nem piedade, sem raiva, sem amor, se ódio, o desespero não tem culpa, não tem o que eu já tive, ele só precisa de mim para sobreviver, e pela primeira vez, não só o sinto como no habitual, mas também simpatizo com sua fome, com sua vontade de sobreviver nem que isto faça mau à alguém.
Flashes do meu passado, do meu possível futuro, do que eu queria que acontecesse, das pessoas, objetos, situações iluminam como o sol num deserto, por mais que a luz tenha entrado em foco, o calor torna-se insuportável, começo a derreter, a gritar, mesmo sabendo que por de trás dessas imagens só existe o vazio, sem nenhuma ponte mais pra queimar, nem nenhuma base da qual alguma vez meu ser já se edificou.
Sinto o frio percorrer meu corpo, estremecendo cada órgão, cada célula com seu toque suave, e num cintilar de racionalidade em meio a este turbilhão de incoerência e sofrimentos mesquinhos me pergunto de onde vem aquele ar gelado. Olho em volta e sem que eu tivesse percebido as imagens tornaram-se opacas, distantes, como aqueles dramas com fotografia tão bela que você perde o ritmo da respiração.
A admiração dura pouco, cada imagem foca seu filme pra mim, e nelas estão cada um dos meus fracassos como pessoa, cada um dos meus erros como homem, cada decepção que eu fiz as pessoas passar como amante, cada vez que a lâmina fria de uma navalha parecia a melhor solução. E eu choro, não de forma desesperada, pois sinto cada lágrima rolar lentamente, como se cada uma quisesse fazer reverência àquelas cenas, dedicar um tributo a tudo que as deu existência.
Aperto forte meus braços contra meu peito, desejando mais do que nunca, mais do que a própria vida um único abraço sincero e acolhedor, para que eu pudesse, ao menos um pouco me perder na ideia de ser amado.
Nada mais tem valor, a única corrente que me prende neste plano é a mais forte e ridícula de todas, é a simples intenção de continuar, pra que todos esses erros, ilusões e decepções sejam reparados, esquecidos, perdoados. E eu sei, não no fundo mas sim com todo meu ser que isto é impossível, mas eu insisto, persisto errando ainda mais, procurando uma pessoa melhor e mim mesmo, implorando para um deus, qualquer deus que me dê alguém para me acolher e dar um pouco de carinho.
Enquanto o ar gelado e as imagens frias continuam passando, meu corpo permanece a cair no vazio da minha própria virtude, da minha existência, eu me pergunto se meu sonho é grande demais pra ser realizado, se querer ser acariciado na face por uma mão afetuosa pertencente a uma garota carinho numa noite tão fria quanto minha mente, na medida em que nossos corpos aninhados harmonicamente se aquecem com toques e palavras de paixão, em que cada sussurro trás a minha alma om calor morno e a sensação de que o tempo parou.
Chego a conclusão que não, mas não culpo ninguém, sei que é minha insistência em depressõezinhas sem sentido, minha falta de vivência, meu medo de me abrir, a inexistência de qualidades, o extremo nada que eu tenho pra falar, mostrar, e dividir, meu tédio insuportável e meu incrível sentimento masoquista em relação a tudo isto.
A cada conclusão, cada vez que vejo que eu não fiz absolutamente nada de que eu possa me orgulhar, me sinto cada vez mais enterrado neste abismo, que acelera-me na queda, eu já não tenho aquela sensação de que há uma saída, agora só sinto o fundo, lá ao longe, onde provavelmente eu não vou me despedaçar como gostaria, seria fácil demais, piedoso demais pra mim mesmo.

domingo, 17 de outubro de 2010

Viagem ao fundo do universo ou ao topo dele.

Hoje vou começar um experimento, a partir daqui, nos próximos dias vou embarcar numa nova visão de universo e todo mundo, principalmente meu ego e minhas subdivisões podem acompanhar daqui.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Uma rapidinha, só pra combinar com o que eu estou sentindo.

Sem brincadeira ou preliminar, estou aqui pra descontar minha frustração em palavras, todo meu tesão reprimido.
Essa nítida imagem, o sentimento do calor da pele com pele, o roçar com vontade de dois corpos, a transpiração por causa do movimento o som do choque, da força, da libido.
Eu quero, eu quero muito. Minha mente gira e gira, passa de cena a cena de posição a posição. E a memória da sua boca úmida está presente em todas elas.
As criações mentais das suas curvas só me deixam dormir porque tem certeza de que eu vou sonhar com tudo e muito mais.
Eu quero, eu quero agora. E não só agora, também quero ontem, hoje, amanhã, semana que vem, semana passada, de manhã, tarde, noite.
Você tá brincando com fogo, e eu provavelmente vou me queimar junto.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Toc, toc!

Finalmente a rejeição, não do mundo, mas do meu próprio entry plug. O desespero alcança meus pés, penso que as asas dos meus calçados pararam de bater, se é que não despencaram em queda livre. Eu já não sei onde me escondi, acho que fui sugado para outra realidade e me deixei aqui, quase vazio, só pra não criar um colapso virtual. Eu preciso me invocar, trazer pra mim meu sag, meu daemon, fazer meu Loki interior viver novamente.

Hermes-Toth

Tique-taques

Todos nós passamos, mesmo que por alguns segundos por esta fase, independente da intensidade. O peixe continua se debatendo em terra firme, tentando desesperadamente respirar fora de seu habitat, está em um território hostil, em que o mero ar o mata.
Tenta se adaptar, modificar sua estrutura corporal em vão, ele não tem milhares de anos, somente alguns segundos e aí, há a morte.

sábado, 11 de setembro de 2010

Quem sou eu

Eu sou o tipo de cara que quando se apaixona, é de verdade. Não brinco com os sentimentos alheios do mesmo modo que não gosto que brinquem com os meus, se eu digo “eu te amo” é realmente verdade. Julgo isso uma deficiência de relacionamento, é difícil ser assim, sabendo que vai se machucar e não ter como evitar.
Essa atitude se aplica a minha vida como um todo, é por isso que se eu estou interessado em algo, não tente mudar isso, não vai acontecer.
Dito isto, dá pra se notar o porque várias pessoas me consideram arrogante, metido e rude, essas pessoas não deixam de estarem certas, meu ego e orgulham me dominam em qualquer assunto que não envolva outra pessoa que eu estou completamente apaixonado. Mas não é o tipo de orgulho “eu sou melhor que todos os outros”, é mais “eu sei o que eu faço tem um peso na vida de quem me rodeia, e eu assumo a responsabilidade e o mérito, mesmo que ruim do que faço”.
Uma coisa irritante pra maioria dos que me conhecem, é que a frase “isto não tão simples” não existe pra mim quando se trata de pessoas, tudo é extremamente simples, é só parar de querer inventar desculpas pra não parecer tão ruim e agir com plena consciência dos seus atos.
Outra coisa irritante, e dessa vez pra mim, é a minha capacidade de realmente entender as pessoas, não sei o porque disto, mas sempre que conheço alguém, sei exatamente o tipo de pessoa que aquela é, as coisas que ela pode fazer em relação a mim, claro, não posso ter plena certeza disto, mas é só porque eu nutro alguma esperança de surpresa, de que tudo vai ser diferente do que eu imagino, e saiba de uma coisa, eu sempre imagino o pior, porque eu nunca conheci ninguém que consiga não machucar bem feio uma pessoa, mesmo que elas se gostem ou tenham admiração uma pela outra, se você conhece alguém assim, tenha certeza, tem algo que você não sabe sobre essa pessoa que vai machucar quem quer que seja.
Apesar disto tudo, qualquer interação que eu tenha sempre valeu a pena, mesmo que seja um boa tarde pra alguém desconhecido, por que é essa a graça da minha vida, tirar proveito de tudo que faço sem se arrepender, e eu não me arrependo de nada, por mais profunda que seja a dor.
Também sou do tipo que só escreve em duas circunstâncias, a primeira é quando eu tenho algum tipo de motivação, inspiração de que eu posso mudar tudo, o mundo e minha vida pra melhor, e com mais frequência, a segunda que é quando eu estou realmente triste e preciso mudar tudo e não sei por onde começar.
Só pra constar, sou uma pessoa normal, quero ser bem sucedido em algo, ter minha autonomia, se reconhecido e encontrar meu verdadeiro amor. Apesar disto, as pessoas insistem que eu não sou normal, meio louco...quem sabe, eu só me julgo sincero sobre minhas aspirações, mesmo que envolvam fazer mal a alguém.
Eu sei, quem quer esteja lendo deve estar pensando que eu sou inescrupuloso, mas não, minha filosofia de vida é “não faça a ninguém o quê você não esta preparado pra receber”, não sou tão inconsequente assim vai...
Dizem também que sou legal e bom ouvinte...talvez seja verdade, sempre ouvi o que os outros querem dizer com atenção, é algo que eu gosto, que eu aprendo muito fazendo e provavelmente isso que me trouxe a vontade de estudar psicologia, felizmente não tive a oportunidade de seguir este ramo ainda, e acabei encontrando um curso que me faz bem e que me interessa muito: economia.
E se você ainda continua lendo esse, meio que desabafo, seria bom saber que procuro alguém, algo, alguma coisa que me tire da minha situação atual, como mágica, sem esforço. Isso também faz parte de mim, esperar que as coisas mudem sozinhas e se encaixem no meu mundo. Uma mal-dita zona de conforto.
E como a maioria das coisas que eu faço, este texto também se encaixa “nas coisas que começo e não sei como terminar”, então, mesmo tendo muita coisa que provavelmente você não quer saber mas continuaria lendo só porque se identificou com o autor, eu vou terminar aqui, abruptamente. Só com o aviso: FIQUE LONGE SE VOCÊ NÃO QUER CONHECER ALGUÉM QUE VAI IR TÃO FUNDO EM VOCÊ, QUE VOCÊ VAI PRECISAR SE PRENDER A IDEIA DE QUE EU ESTOU ERRADO SÓ PRA NÃO ADMITIR QUE EXISTA ALGUÉM ASSIM NO MUNDO.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Maldita lua

Maldita Lua, porque tem de ser tão bonita a ponto de me despertar a paixão sempre que a vejo?

domingo, 15 de agosto de 2010

Como se tornar um deus em alguns passos simples:(primeiro passo)


Primeiro passo: Seja simples em deixar as coisas simples.
Entenda o como: Pense em uma coisa boa que você fez, pense no porque você fez, no que você ganhou com isso, no que perdeu, quais foram os motivos que você disse pra si mesmo, se você precisou ou quis fazer. Agora faça a mesma coisa só que pensando em uma coisa ruim e numa neutra. Agora você já teve ter descoberto, você fez todas as 3 pelo mesmo motivo simples: foi seu desejo.
Entenda o por quê: Tomando consciência de que todas as coisas que você faz é para o seu próprio lucro, inclusive as atitudes mais altruístas(ou você nunca pensou que faz bem pras pessoas porquê você se sente bem com elas felizes?), você toma consciência que não é obrigado a fazer nada se aguentar as consequência. E é isso que deuses fazem, têm controle sua própria vida e escolhas. As consequências são pura lógica e matemática, mas a atitude iniciadora, é sua.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Autosabedoria veí

HAHAHAHAHAHAHAHA! Nenhum jeito melhor do quê começar um post de volta com uma gargalhada de banimento. Como posso dizer? Não posso ficar preso sem ter nenhum lucro nisso. Então, começar do zero, do jeito que eu gosto, sem apego e sem não apego.

É fácil perder o controle, deve ter algum padrão de PNL pra ajudar nisso, vou pesquisar, só quê, o caminho pra se recuperar ele se torna bem mais rápido de se percorrer algumas vezes que você tenha o encontrado.

Queria dizer que sou inconstante, mudo a toda hora, mas não, é gradativo e lento, como toda pessoa centrada acaba por sendo. Não, na maioria das vezes nem chego a ser teimoso, só tem que haver um lucro maior, e se tiver vou enxergar.

Como poderia dizer? Eu não quero dizer, não é algo a ser dito é algo que deve ser sentido, deixar pra trás algo que realmente se você parar pra pensar, não te dá nada de bom é no mínimo óbvio. E não estou dizendo que foi ruim tudo, não, foi bom, muuuuito bom, o deixar pra trás é a dependência , o colocar o fardo da sua felicidade nas costas de outra pessoa, você não precisa dela pra ser feliz, é bom ter alguém? Claro que é, dividir um sentimento bom é perfeito, mas releia: “dividir um sentimento bom” não procurar no outro um sentimento bom pra fazer parte de si. Agora meu amigo, se você conseguiu alcançar esse sentimento bom ao mesmo tempo que a pessoa entrou na sua vida, reanalise tudo desde o começo, não foi ela, foi você, você pode ter se sentido inspirado na felicidade que ela te proporcionava, construiu a sua pra dividir também. VOCÊ CONSTRUIU SUA PRÓPRIA FELICIDADE SOZINHO, pra dividir com alguém. Agora pense, quantas pessoas você, em como você age diferentemente em diferentes situações, como você se transforma em outras pessoas quando é preciso ser outras pessoas. Bom aí você tem mais um segredinho, VOCÊ JÁ TEM COM QUEM DIVIDIR SUA PRÓPRIA FELICIDADE. Você mesmo, isso aí, simples. Divida tua felicidade com você mesmo sendo como o melhor amigo de alguém, como a pessoa desconhecida que está contando e aprendendo sobre outros desconhecidos, como o cara quê lê, como o cara que assiste TV, como a pessoa que fala com quem te inspirou, divida sua felicidade como o cara simpático que fala com a recepcionista que anseia por alguém que a ouça e entenda a angustia que ela sente. Por quê meu amigo, todos nós temos uma dor ou várias dentro de nós, e esperamos alguém chegar e mudar o mundo de cabeça pra baixo e nos fazer feliz. Mas pare e pense, você cara solitário, preso a um passado que não volta, um futuro sem confirmações pode fazer feliz alguém que te inspira felicidade? Não faz, centre-se em si, foque o quê tem de errado, mude e se arrisque, fale com alguém desconhecido como se fosse sua nova paixão ou seu novo melhor amigo. Sinta a vibração dos quê realmente te cercam aqui, literalmente, fisicamente, com quem você tem contato direto. Qualquer distância facilita a você a criar a maior das ilusões pra se salvar, e garanto, nesse começo você está confuso o suficiente, pra desistir dessa ideia e se agarrar em alguém de fora, querendo assistir enquanto te levam pra felicidade.

Te garanto, não existe, e se mesmo assim você quiser fazer essa merda, as ilusões sempre acabam, mas a dor que elas trazem pelo seu fim, são tão pesadas, que você vai ir mais fundo ainda no buraco que você estava preso antes dela.

domingo, 25 de julho de 2010

Prólogo

O nada, não-material, cheio de possibilidades prestes a explodir.

Kod e Kodi surgem se entrelaçando desde a origem, rodopiando, e ao simples toque de uma com a outra, criando dimensões, elementos químicos, leis físicas, entidades biológicas, entidades energéticas, vibrações, som, luz, fogo, água, terra, ar e Set. E no vácuo do espaço-tempo surge nossa morada comum, nosso planeta e em uma das suas dimensões, não a mais superior, não a mais inferior e muito menos a dimensão do meio. Mas uma dimensão aleatória, sem planos divinos, interferências ou propósito, a Terra quente começa a se esfriar, formando sopas de vida, se transmutando por si só, tomando consciência além da compreensão, tornando-se Mãe e se desenvolvendo. Dando a luz aos seus filhos, que com o passar de milhares de anos cultivando e armazenando Kod e Kodi dentro de si chegaram a uma raça, a um nível onde a satisfação por sua dimensão de origem não mais existia, ele queria mais, queria adentrar outros reinos, reinos que se criaram e que foram criados, reinos estes suscetíveis ao toque e a imaginação, outros mais simples, sólidos e pesados.

Assim começa a minha desventura, eu, Ser Humano, dotado de racionalidade e consciência inicio minha jornada com a pretensão de me tornar um Deus, de subir na escala evolutiva inexistente, abrindo caminho para as mais eficientes formas de dominação da realidade. Meu único desejo? PODER.

Tenho ânsia de ser mestre, de ser superior, inigualável único.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

SETARK




Procedimentos:

*Sentar em uma posição confortável com o sigilo ARK em sua frente
*Respirar pelo diafragma¹ em 4 tempos².
*Durante a respiração encarar o sigilo ARK.
*Quando entrar em um estado de relaxamento, lentamente fechar os olhos.
*Visualizar o sigilo ARK de olhos fechados.
*Sentir seu corpo, andando em direção ao sigilo ARK que fica do tamanho de uma portal.
*O atravessar.
*Depois de voltar ao estado de alerta, anotar as experiências dentro do ARK.


PRA QUE SERVE ESTE SIGILO?
Serve para experienciar realidades alternativas, sonhos lúcidos e quem sabe universos paralelos.

E É PERIGOSO?
É tão perigoso quanto a mente de quem o usa, o ARK tende a usar o simbolismo e experiências pessoais das pessoas que o usam, como músicas, lugares, desejos, medos. Então ele é perigoso se sua mente for.

¹ (O Diafragma e a Respiração Diafragmática)

² (Respiração em 4 tempos)


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Sobre sentir o corpo andando:

Imagine levantando o braço físico, todas as sensações de peso, gravidade, movimento, força e esforço mas não levante fisicamente o braço. Isso é sentir seu braço se movimentando.

Quando estiver andando, analise as sensações que você obtém.
Durante o exercício, é só reproduzir essas sensações mentalmente, visualizando a distância diminuindo entre você e o sigilo, andar com um corpo não físico. Sentir o movimento sem se movimentar realmente.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Freedom !

O segredo que eu estou revelando, é um segredo nada secreto, conhecido por todos, mais negado. Não tem nada a ver com visualizar, sentir, não tem a ver com dinheiro e bens materiais, bonitos parceiros ou um futuro próspero...bem pelo contrário, tem a ver com a destruição de tudo isso. Não falo do fim do mundo ou de guerras, falo de como a vida foi feita para ser terminada, como se ela fosse um cova. Uma cova que as pessoas tentam desesperadamente escapar, sendo que é mais que o necessário só aceitar essa situação e começar a cavar...autodestruição é a palavra, é isso mesmo, o véu da esperança deve ser retirado, não existe salvação, futuro, a vida é o caminho e a morte o destino...você escolhe como você vai percorrer este caminho, mas não importa de você é bom ou ruim, se pular de um prédio vai cair.
Todos devíamos aceitar nosso destino, parar de tenar se aperfeiçoar, parar de tentar ser superior aos outros, de se masturbar com idéias complicadas, experimentar o real sexo da auto-destruição, sentir o vazio da escuridão, do estado de não-ser, mas sim de sentir, sensações estas que fazem a masturbação, a tentativa de aperfeiçoamento ser repugnante. Mas cuidado, auto-destruição é livre arbítrio, ele não te prende a ele mesmo, perceba: quando você diz foda-se para o mundo, pára de querer evoluir, tudo começa a dar certo, tudo que acontece torna-se bom e prazeroso..isso te dá novas esperanças pra tentar uma aperfeiçoamento, não se engane, auto-destruição é o melhor caminho até agora, mas que ela crie novas esperanças...faça o possível para destruir..aceitar o destino, deixar as coisas fluírem...a mera tentativa de controlar a existência é o sinal mais forte de que a existência te controla.
Auto-destruição de forma bruta é não se importar com as coisas fúteis e extras, auto-destruir é eliminar os egos menores e exaltar o ego principal, o ego instintivo e animal do seu ser, o ego que constrói suas idéias mais brilhantes, que vive o êxtase no orgasmo, que faz as coisas possíveis acontecerem...
Se tudo isso é tão bom, por quê é tão difícil começar? Simples, pense um pouco, você é feito de vários você, vários egos, várias pessoas em uma só...para exemplificar...pense nas suas variações de humor...será mesmo que todo o seu ser mudou de feliz para triste...ou a parte triste do seu ser que começou a se exaltar dentro de ti? E como várias personalidades, vários eus, cada um deles luta por sua sobrevivência dentro de você...e nenhum deles quer se auto-destruir, nenhum deles quer desaparecer, nenhum! Por isso é tão difícil, auto-destruição não é suicídio, não é o fim da sua existência, mas sim a liberdade do seu Eu supremo, seu Eu divino, seu próprio Deus interno, sua genialidade, seu alter-ego, seu Cristo, seu Buddha...

Quem eu fui.

Talvez a forma que eu veja uma paixão não seja a mesma que a sua, eu sou apaixonado por tudo que vc faça sentir, me emocionar, independente se essa emoção é boa ou ruim, pois é essa mesma emoção que faz eu me sentir vivo, eu sou apaixonado por mim, por vc, pelas coisa que eu possuo, pelas coisas que eu quero possuir, pelas coisas que eu nunca vou possuir, pelas coisas que eu amo e pelas que eu odeio,eu simplesmente sou apaixonado pela morte, e especialmente pela vida e por suas consequências.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Sinto cheiros de alucinações fresquinhas.

Pena não poder vê-las.

sábado, 8 de maio de 2010

E a divindade falou:

Não importa se você quer começar ou desistir de algo, vá até o fim na sua decisão e vislumbre o resultado, seja ele qual for.



(Post de autosabedoria para automotivação, feito de divindade pra divindade por meio do Ego)

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Clipe loko de dorgas manolo



dorgas, dorgas