sábado, 11 de junho de 2011

Resumo dos últimos episódios

Queria dizer que não me importo mais, mas não tiro ela da cabeça. Todas aquelas coisinhas, detalhes, planos, até tô quase uma bixinha chorando por pouca coisa romântica. But in the other side, eu também espero grandes resultados da minha vida de solteiro. Algo especial, não co-dependente. Mas não sei, nasci pra isso.
Eu ainda namoro aquela garota, mesmo ela não estando comigo.

Resumo dos últimos episódios: Perda de garota que eu amo, surpresas feitas pelas duas outras garotas que eu mais sou agradecido e feliz por ter conhecido, joguei rpg, corridão de 3 manos até quase em casa, começo a acompanhar “How I met your mother” reprovação no teste de direção por causa de um fdp que não transa à duas décadas no mínimo. E por fim: a conclusão de que eu quero minha ex-namorada comigo, mesmo nada sendo da mesma forma.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Parte I

Essa história não vai ter final bonito como foi seu inicio, beira ao doentio e obsessivo.
É difícil identificar a linha tênue que separa amor de obsessão, desejo de necessidade e por fim: a força de lutar pelos seus sonhos com a fraqueza de não conseguir deixa-los ir.
Assim me encontro, no meio disto, rezando por um insight que me faça ver que não vale a pena na mesma proporção que desejo que as coisas voltem a ser a dois, como poucas semanas atrás.
Mas primeiro o começo: tenho que dizer quem eu sou e como cheguei aqui. Meu nome não é importante, quem me conhece reconhecerá, mas para não causar confusões pode me chamar de Vazio.
E vazio como sou, tenho a pele clara, olhos castanhos e cabelos ondulados também castanhos, numa intensidade mais clara, geralmente ostento uma barba por fazer, de quem não se importa com nada. Cresci numa boa família como tantas outras, nem perto da família perfeita, sofrendo e poupando cada centavo para ter um conforto moderado, família esta que se sacrificou para dar aos filhos uma perspectiva de futuro. Pais que fizeram tudo ao seu alcance, mas que para mim, Vazio, não me levou a amá-los incondicionalmente. Falha minha, nada que eu possa culpá-los.
Minha infância não é nada memorável ou marcante, mesmo eu sempre ter sido tratado como especial, diferente...nada exagerado, só me consideravam com a inteligência acima da média. Me isolava um pouco em minha própria cabeça, mas nunca deixei-me isolar do mundo e das pessoas, sempre tive colegas que nutriam um estranho respeito alguns deles até apreciam me admirar e eu tenho que admitir, esse foi um dos catalizadores pra onde estou hoje. Encontrei também amigos de verdade posteriormente que faziam me sentir parte de algo.
O tempo passou e eu girei, mudei, brinquei, me machuquei, vivi milhares de mundos de fantasia: fui ao futuro e ao passado, controlei a natureza ao meu bel prazer, destruí governantes malignos do universo, me apaixonei pela princesa perdida em um sonho. Contruí tuneis, castelos e chorei...chorei muito.
Por quê chorava? Não sei, me sentia pouco[...]

Fez sentido, então compartilhei

"— Felizes os que choram, porque serão consolados. Mas por que
vivemos num mundo onde as pessoas escondem as lágrimas? Onde estão os que
choram pelo egocentrismo que venda nossos olhos e nos impede de ver o que se
passa na psique dos que amamos? Quantos medos ocultos nunca foram
revelados? Quantos conflitos secretos nunca ganharam sonoridade? Quantas
feridas nós causamos que nunca admitimos?"

Sem mais. Logo a fonte e recomendações pra mim mesmo