domingo, 25 de julho de 2010

Prólogo

O nada, não-material, cheio de possibilidades prestes a explodir.

Kod e Kodi surgem se entrelaçando desde a origem, rodopiando, e ao simples toque de uma com a outra, criando dimensões, elementos químicos, leis físicas, entidades biológicas, entidades energéticas, vibrações, som, luz, fogo, água, terra, ar e Set. E no vácuo do espaço-tempo surge nossa morada comum, nosso planeta e em uma das suas dimensões, não a mais superior, não a mais inferior e muito menos a dimensão do meio. Mas uma dimensão aleatória, sem planos divinos, interferências ou propósito, a Terra quente começa a se esfriar, formando sopas de vida, se transmutando por si só, tomando consciência além da compreensão, tornando-se Mãe e se desenvolvendo. Dando a luz aos seus filhos, que com o passar de milhares de anos cultivando e armazenando Kod e Kodi dentro de si chegaram a uma raça, a um nível onde a satisfação por sua dimensão de origem não mais existia, ele queria mais, queria adentrar outros reinos, reinos que se criaram e que foram criados, reinos estes suscetíveis ao toque e a imaginação, outros mais simples, sólidos e pesados.

Assim começa a minha desventura, eu, Ser Humano, dotado de racionalidade e consciência inicio minha jornada com a pretensão de me tornar um Deus, de subir na escala evolutiva inexistente, abrindo caminho para as mais eficientes formas de dominação da realidade. Meu único desejo? PODER.

Tenho ânsia de ser mestre, de ser superior, inigualável único.

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