domingo, 20 de dezembro de 2009

Sábado

O gosto do seu corpo, o cheiro da sua pele ainda me impregna enquanto digito isto.
A lembrança do meu corpo febril ainda está morna.
Suas marcas são mais que visíveis ainda, são ardentes, vermelhas.
Se eu fecho meus olhos, ainda consigo ouvir seus gemidos altos e excitantes.
Tua presença ainda me rondeia, seu toque, seu tapa, sua cara de tesão, aquelas torturas de prazer, todas queimam dentro de mim aqui e agora, e eu não vejo a hora de te ver novamente.
Meu corpo deslizando por de traz do seu, minha boca em você, tua boca em mim.
Seus mamilos enrijecidos, minha língua brincando com eles.
Teu sexo quente, onde meus dedos passeavam te roubando reboladas e sorrisos de prazer.
E também, o barulho da sua cama, nossos cabelos bagunçados...o frio da janela, tua bunda empinada.
Aí veio o resfriado, a fraqueza, o cobertor, nossos corpos juntinhos. Sua voz cotando histórias enquanto meu corpo te tocava. Eu preciso de tudo isso, de novo e de novo...acho que no mínimo estou viciando em você.








Nem tudo precisa ser verdadeiro lá fora para se tornar verdade aqui dentro.

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